quarta-feira, 26 de junho de 2013

Leitura por prazer











Imagem: The Telegraph




Os jovens que lêem por prazer terão muito mais probabilidades de um futuro bem sucedido, pois  esse tipo de leitura revela uma predisposição para aprender ao longo da vida que é condição da  mobilidade social. Procurar caminhos que incentivem a leitura por prazer é, assim, uma questão social fundamental.

Reading for pleasure at the age of 15 is a strong factor in determining future social mobility. Indeed, it has been revealed as the most important indicator of the future success of the child. That was the startling finding of research carried out by the Organisation for Economic Co-operation and Development on education and reading, and their role in promoting social mobility. It highlights why getting teenagers to read for pleasure is more than a sepia-tinted ambition for frustrated parents. It is a fundamental social issue.


Ler mais no The Telegraph
|via Rede Bibliotecas Escolares|

terça-feira, 25 de junho de 2013

Portugal e outros países nos indicadores sobre educação da OCDE











Imagem: Público






O jornal Público apresenta, na edição de hoje, alguns dos indicadores sobre educação publicados pela OCDE, comparando números relativos a Portugal com a média europeia e  a da OCDE, nomeadamente ao nível de: taxa de escolarização; população desempregada; custo por aluno; despesas com ensino; horas de aulas e salários de professores.


Ler mais no Público, 25 jun
|via Rede Bibliotecas Escolares|

Literacia dos Media



A Journey to Media Literacy é um desenho animado projetado para explicar, de uma forma divertida e simples, em que consiste a Literacia dos  Media e porque é que esta é essencial para podermos viver em liberdade e exercer plenamente a cidadania. Foi produzido pela EAVI - European Association for Viewers Interests.

|via Rede Bibliotecas Escolares|

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Primeiro dia de Verão!



E as Bibliotecas do Agrupamento desejam a todos:


Diário da viagem de Vasco da Gama entrou para a Memória do Mundo da UNESCO


























Uma cópia coeva do diário da primeira viagem comandada por Vasco da Gama na descoberta do caminho marítimo para a Índia (1497-99), atribuído a Álvaro Velho, foi na terça-feira inscrito pela UNESCO na lista do património Memória do Mundo.
(...)
Sobre o documento, pertencente à Biblioteca Pública Municipal do Porto,  a UNESCO diz tratar-se de “um testemunho verdadeiro da forma como Vasco da Gama, à frente da sua frota, descobriu a rota marítima para a Índia”. E acrescenta que esta foi uma aventura “sem precedentes” e “um momento determinante que mudou o curso da História”. “Além de constituir uma das maiores explorações marítimas realizadas, à época, pelos europeus, a viagem de Vasco da Gama originou “uma série de acontecimentos que viriam a transformar o mundo”.

Já existem 6 documentos portugueses na Memória do Mundo da UNESCO.


Ler mais no Público, 19 jun.
|via Rede Bibliotecas Escolares|

Site mostra citações de Fernando Pessoa nas redes sociais



Um site desenvolvido pelo Sapo Labs e pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa regista e contabiliza as citações de Fernando Pessoa feitas no Twitter e nas páginas públicas do Facebook.
Chamado O Mundo em Pessoa, o site permite ver as citações feitas no própria dia, na última semana ou no último mês. São listados Pessoa ortónimo, bem como os conhecidos heterónimos Alberto Caeiro, Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Bernardo Soares.
Em cada citação é possível ver os utilizadores que a partilharam e aceder ao texto original no site da base de dados pública Arquivo Pessoa. É também possível ver as cinco obras com mais citações ao longo dos últimos 30 dias.
O projeto é lançado no ano em que se assinalam 125 anos sobre o nascimento do poeta português. 
|via Público, 18 jun.|

Blimunda # 13, junho 2013



Blimunda comemora neste mês de Junho o seu primeiro aniversário!
E se Junho é mês de Festas de Lisboa, as sardinhas que desde há dez anos lhe servem de imagem não podiam deixar de marcar presença nas páginas da revista.
Neste número, destaque para o humor com uma entrevista de Sara Figueiredo Costa a Ricardo Araújo Pereira, humorista, cronista, recentemente distinguido com o Grande Prémio de Crónica, da Associação Portuguesa de Escritores. Também no mesmo dossier um retrato do colectivo Mongolia, responsável por uma edição regular de um jornal de humor em que as notícias ditas sérias não deixam de ter o seu espaço.
No infantil e juvenil, uma viagem de Andreia Brites pelo trabalho que Miguel Horta, mediador de leitura, escritor, pintor, contador de histórias, realiza nas prisões portuguesas desde há vários anos, com uma paragem obrigatória no Estabelecimento Prisional de Guimarães, palco das Novas Memórias do Cárcere.
Ainda nesta secção, destaque para o livro Irmão Lobo, de Carla Maia de Almeida, para a coleção Pássaro Livre (Livros Horizonte) e para uma selecção de novidades que viram a luz do dia na última edição da Feira do Livro de Lisboa.
A fechar o número do primeiro aniversário da Blimunda, é dada voz a José Saramago e a Eduardo Lourenço em dois textos sobre este nome que a revista da Fundação José Saramago escolheu como seu. E como Junho é mês de viagens, uma visita ao projeto que o ACERT tem em mãos, o da adaptação teatral do romance de José Saramago, A Viagem do Elefante.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

quarta-feira, 12 de junho de 2013

POP - Portal de Opinião Pública. Já conhecia?

 Portal de Opinião Pública

O projeto POP – Portal de Opinião Pública – é o resultado de uma parceria entre a Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS) e o Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. O POP colige dados agregados sobre os valores, atitudes e comportamentos dos europeus nos últimos 20 anos.
(...)
O que pensam, desejam e preferem os portugueses sobre os mais variados temas, desde a vida familiar à economia e a política? Como se comparam as suas atitudes e opiniões às dos restantes europeus? Como têm evoluído ao longo do tempo? Ao contrário do que se possa julgar, não precisamos de estar limitados a meros palpites sobre estas questões. Há cerca de três décadas que vários projetos internacionais têm recolhido um conjunto enorme de dados desta natureza, através de inquéritos por questionário rigorosamente concebidos e aplicados a amostras representativas das populações dos países europeus. Uma parte importante da investigação em sociologia, psicologia e ciência política na Europa dedica-se à análise desta informação. Mas ela é também importante para todos os que querem pensar sobre a sociedade portuguesa e agir sobre ela: jornalistas, professores e alunos, decisores políticos, líderes associativos e, potencialmente, cada um de nós. Afinal, movemo-nos em círculos sociais que são inevitavelmente fechados. É muito fácil formar convicções erradas sobre o que pensam os nossos concidadãos. Sabendo um pouco melhor o que eles pensam, podemos alargar e, se for esse o caso, tornar um pouco menos enviesada a nossa visão da sociedade portuguesa e das restantes sociedades europeias."
Ler mais aqui.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Dia de Portugal


Neste Dia de Portugal de 2013, assinalado em tempos conturbados e de grande incerteza, deixamos aqui duas sugestões de leitura (mesmo que uma leitura rápida) que nos permitem um olhar mais crítico, uma análise mais sustentada e uma reflexão mais ponderada sobre o nosso país.
São dois livros recentes e gratuitos, em formato digital, que nos permitem compreender melhor o país que somos, a situação em que estamos, como aqui chegamos, mas também perspetivar o futuro que queremos.
Fundação Francisco Manuel dos Santos (que disponibiliza a muito útil Base de DadosPORDATA - http://www.pordata.pt/) na continuação do seu trabalho rigoroso de recolha e disponibilização de dados factuais, meios de informação, elementos de estudo da sociedade e instrumentos fidedignos de conhecimento da realidade portuguesa, acaba de publicar estas duas novas edições, disponíveis no seu sítio da Internet - http://www.ffms.pt/

O primeiro livro, Retrato de Portugal PORDATA, Indicadores 2011 (junho 2013), apresenta em resumo os indicadores da sociedade portuguesa contemporânea desde 1960 até 2011, com introdução de algumas referências ao ano de 2012. Números que contam a nossa história mais recente e nos permitem uma reflexão e uma discussão mais sustentadas sobre Portugal


O segundo, 25 Anos de Portugal Europeu - A economia, a sociedade e os fundos estruturais (maio de 2013) é um longo trabalho, com mais de 500 páginas, coordenado pelo Professor Augusto Mateus e que faz uma análise sobre o desenvolvimento da economia e da sociedade portuguesas, ao longo dos primeiros 25 anos de integração na União Europeia. Apresenta a evolução de Portugal perante a União Europeia em cinquenta indicadores, analisa os fundos estruturais que Portugal recebeu e faz uma interpretação do caminho percorrido.


quarta-feira, 5 de junho de 2013

DIA MUNDIAL DO AMBIENTE 2013

http://www.vozdaplanicie.pt/index.php?go=noticias&id=267

"Vamos abraçar as árvores, vamos deitar-nos na terra, rebolar na erva, deixar o vento penetrar-nos nos poros, mergulhar nas águas do lagos, rios e oceanos. Vamos (re)encontrar o Espírito da Terra e, talvez assim, possamos deixar de cometer tantas atrocidades contra o planeta que nos abriga."
 in http://365coisasquepossofazer.blogspot.pt/

Novidades_Livros

História de um gato e de um rato que se tornaram amigos

Oferta da Porto Editora
História de um gato e de um rato que se tornaram amigos
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 64
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04480-8
Idioma: Português





Sinopse

Max vive em Munique com os seus pais e irmãos - e com Mix, o seu inseparável gato preto com uma mancha branca na barriga. Amigos desde a infância, quando Max cresce e decide mudar de casa, leva Mix consigo. Mix adora viver no novo apartamento. Mas quando Max começa a trabalhar e não pode estar tanto tempo em casa, Mix, que está a envelhecer e a perder a visão, sente-se cada vez mais sozinho.

Um dia, Mix ouve uns passinhos suaves vindos da despensa e descobre que há um ladrão a comer os cereais crocantes do dono. Esperto, Mix deixa-se ficar quieto e, de repente, com a rapidez de outros tempos, estica a pata e sente o corpo trémulo de um minúsculo ratinho. Mex, como é batizado, é um ratinho mexicano, muito medroso e charlatão. Mas os verdadeiros amigos apoiam-se um ao outro e juntos aprendem a partilhar o que de melhor têm dentro de si.

Baseado num episódio da vida de um dos filhos de Luis Sepúlveda, a História de um gato e de um rato que se tornaram amigos oferece-nos uma vez mais uma fábula singela e divertida sobre o verdadeiro valor da amizade.
Titeuf - O Busílis da QuestãoTiteuf - As Miúdas Ficam Banzadas Titeuf - O Amor é Bué da Estranho




Nascido no início dos anos 90, Titeuf é um miúdo da sua geração, 
curioso por natureza.


Como é que funciona um Game-Boy?
Porque é que as raparigas são diferentes dos rapazes? O que é que é o desemprego?
Resumindo, os livros de Titeuf são o b-á-bá da educação da malta da nova geração e sucedem-se a um ritmo hilariante.
  • Titeuf - As Miúdas Ficam Banzadas
de Zep
Edição/reimpressão: 2003
Páginas: 48
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789724132303
Coleção: Titeuf

  • Titeuf - O Busílis da Questão
de Zep
Edição/reimpressão: 2006
Páginas: 48
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789724146461
Coleção: Grande Público

  • Titeuf - O Amor é Bué da Estranho
Edição/reimpressão: 2003
Páginas: 48
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789724130941
Coleção: Titeuf




  • Titeuf - N`É Nada Justo...
Edição/reimpressão: 2004
Páginas: 48
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789724135564
Coleção: Titeuf




  • You a Sua Dieta
Os mais conhecidos médicos do mundo, Michael F. Roizen e Mehmet C. Oz, conceberam um plano que lhe vai permitir ter o corpo ideal sem nunca, mas mesmo nunca, sentir fome. Para a dieta resultar, garantem os médicos da Oprah, basta tornar o acto de comer tão fácil e automático que deixemos pura e simplesmente de pensar em dietas. E a arma secreta é o auto-conhecimento. Se soubermos como o corpo funciona, se percebermos qual é a relação entre a mente e o estômago, ou o modo como a química do cérebro controla os nossos impulsos, passaremos tranquilamente pela porta da gelataria sem cair em tentação. 
YOU - A Sua Dieta devolve-nos todo o humor e a sabedoria do YOU - Manual de Instruções, mas agora centrado exclusivamente no seu peso ideal.

You a Sua Dieta
You a Sua Dieta
Edição/reimpressão: 2008
Editor: Lua de Papel
ISBN: 9789892301921
Coleção: Check-Up
Idioma: Português


E ainda, os livros Ténis de Mesa vai à Escola 
(oferta do professor Luís Coelho)


segunda-feira, 3 de junho de 2013

Exames: os 12 erros mais comuns (por ANDREIA SANCHES)

A duas semanas de começarem os exames nacionais do básico e do secundário, o jornal Público pediu a professores de diferentes áreas que ajudassem a fazer uma lista de erros frequentes. Alguns são fáceis de adivinhar. Outros, mais surpreendentes. Há quem aconselhe umas boas horas de desporto vigoroso na véspera da prova.
1. Não estudar com tempo
É bom que cada um encontre a sua própria forma de optimizar o tempo de estudo e de ser eficaz, nota José Morgado, professor do Instituto Superior de Psicologia Aplicada. Mas a verdade é que o tempo que os alunos dedicam a preparar-se para as provas é, muitas vezes, insuficiente.
"Uma parte significativa não se prepara com a antecedência devida", diz Miguel Barros, vice-presidente da Associação de Professores de História (APH). Muitos deixam para a véspera das provas o estudo das matérias obrigatórias, continua Paula Gonçalves, professora de Filosofia e coordenadora do centro de explicações Ás de Saber. "Revelam um estudo pouco sistemático, mal organizado, sem a elaboração prévia de resumos, os quais, quando realizados ao longo do ano lectivo, simplificam muito a preparação mais específica e intensiva que antecede os exames", afirma.
O local de estudo também pode fazer a diferença. Miguel Barros nota que "muitos alunos não estudam em ambientes propícios à concentração - não desligam a televisão, a Internet ou os telemóveis, por exemplo".
2. Stress a mais
"Quando iniciam o estudo, é frequente entrarem em pânico face à enormidade da tarefa, o que os leva a situações de stress e, no limite, ao uso de fármacos que, supostamente, os auxiliarão a concluir com sucesso o que se pretende", diz o dirigente da APH. Eis outro erro frequente. José Morgado sublinha a importância de se tentar "lidar de forma serena com a pressão ou expectativas que, muitas vezes, pais, professores ou os próprios colocam - e que, para alguns alunos, podem tornar-se parte do problema". 
À medida que o exame se aproxima, os nervos aumentam. E, no dia da prova, ainda pior - sendo que, tendencialmente, os mais pequeninos são mais sensíveis, explica Fernando Nunes, ex-presidente da Associação de Professores de Matemática.
O excesso de tensão, diz este professor, é um grande inimigo. Leva os alunos a cometer erros, sobretudo se no exame se confrontam com algo "novo", uma pergunta feita de forma diferente daquela que é habitual, por exemplo. O último relatório disponível do Gabinete de Avaliação Educacional, sobre os exames, confirma esta ideia: em 2011, nos exames de Matemática do 9.º e do 12.º ano, por exemplo, os alunos revelaram dificuldades na interpretação de algumas questões, sobretudo quando estas envolviam "estratégias não habituais".
3. Ter excesso de confiança
Muitos alunos consideram que não precisam de fazer uma preparação "mais específica e direccionada" para os exames porque julgam que já conhecem a matéria, diz Paula Gonçalves. Acham, portanto, que não precisam de praticar. Mas atenção ao excesso de confiança: "A realização contínua de exercícios permite fazer um levantamento dos próprios erros procurando superá-los e, além disso, obriga a analisar os critérios de correcção dos exames procurando responder à questão "em que é que eu não posso falhar?"."
4. Ler só resumos
Cada vez mais se nota que os alunos não lêem as obras integrais que são obrigatórias, notam alguns professores. Isto vale, nomeadamente, para quem está a preparar-se para o exame de Português. Os resumos das obras não chegam!
5. Ir de directa
Ir para o exame com uma noite mal dormida é um erro frequente. "Metade da nota consegue-se com estudo, a outra metade com os neurónios em actividade máxima... o que implica uma cabeça fresca!", diz Paula Canha, professora de Biologia e Geologia. "Aconselho os meus alunos a praticarem desporto vigoroso no final do dia anterior ao exame, pelo menos oito horas de sono e uma refeição decente antes do exame. Assim, a concentração e a capacidade de raciocínio estarão no seu máximo."
6. Não ler as perguntas
Até que chega aquele momento em que o professor distribui o exame. "Às vezes nem lêem o enunciado completo!" O desabafo é de Paula Canha, mas é partilhado por vários professores. "Dizem que a meio já achavam que tinham percebido o que era para responder, mas afinal... Exemplo: uma pergunta de V/F [Verdadeiro/Falso] em que é para indicar as afirmações que apoiam uma determinada hipótese. Eles partem do princípio que é para assinalar as frases como verdadeiras ou falsas, ignorando o segundo requisito do enunciado", continua a professora de Biologia.
Não dedicar o tempo necessário à leitura das perguntas leva a erros de interpretação, diz também Miguel Barros. Sem compreender bem o que é pedido, dificilmente se dá a resposta certa, e isto é verdade para todas as disciplinas, diz Paula Gonçalves.
7. Não planear as respostas
Para além de compreender as perguntas é preciso "preparar e planear as respostas", diz José Morgado. "A resposta imediata pode ser desajustada ou "ao lado"." É importante avaliar o que é mesmo "essencial", referir e o que é "acessório" - sendo que o acessório também se pode incluir, e até pode ser relevante, em questões de "desenvolvimento".
8. Debitar o que se decorou
"Muitos alunos desenvolvem na sua cabeça a resposta certa, mas como não confiam na sua capacidade de raciocínio, preferem procurar na memória alguma coisa que tenham ouvido na aula ou estudado no manual e que possa colar-se àquela situação", diz Paula Canha. Miguel Barros dá o exemplo do que se passa na sua área científica: "Apesar de nos exames de História se privilegiar a interpretação de fontes, devendo a informação recolhida nessas fontes ser integrada, de forma crítica, nas respostas, um número significativo de alunos continua a achar que o que interessa é "decorar a matéria" e "despejá-la" nas respostas. Isto dá origem a erros de análise - vêem nas questões aquilo que querem ver, dando origem a respostas longas mas que ficam muito aquém daquilo que se pretende."
9. Não ser assertivo
Ser objectivo e assertivo dá pontos, diz Paula Gonçalves. "Muitos alunos têm tendência para o excesso de informação numa resposta, tornando-a pouco assertiva. A objectividade é muito bem cotada num exame."
10. Não gerir o tempo
O exame deve ser visto como um todo, diz Miguel Barros. Mas a maioria dos alunos não é assim que lida com o enunciado da prova. "Como não olham para o exame como um todo, mas antes como uma lista de questões, não planeiam com cuidado o tempo de que vão necessitar. Perdem, frequentemente, demasiado tempo com questões de nível mais elementar (do tipo refere, enumera...), que são menos pontuadas, acabando por não ter tempo suficiente para responder a questões mais complexas, que implicam uma maior reflexão."
Mas isto de gerir o tempo não é coisa fácil. Ficar "bloqueado" numa resposta que parece supercomplicada também pode acabar por significar que não se tem tempo para responder a outras eventualmente mais fáceis, lembra José Morgado.
Fernando Nunes lembra que o "tempo" não é, geralmente, um factor muito valorizado no processo de ensino-aprendizagem - mais cinco minutos, menos cinco minutos, o que interessa aos professores na sala de aula é que os jovens acabem por conseguir resolver o problema. No exame, tudo é diferente. Fica a sugestão: "Se acham que estão a levar demasiado tempo com uma pergunta que não estão a conseguir responder, passem para outra, porque elas não têm todas o mesmo grau de dificuldade."
11. Não rever as respostas
É fundamental voltar a reler as respostas do exame para perceber se existe coerência no que foi exposto e poder detectar erros e falhas.
12. Não usar as tabelas
Textos, tabelas, gráficos e exemplos não servem para embelezar o exame, diz Paula Gonçalves. Muitos alunos ignoram o recurso a estes documentos de apoio que constam de alguns enunciados e que muito podem valorizar uma resposta.
in Público, de 2/06/2013