Numa entrevista concedida ao New York Times, Ellen Bialystok, neurocientista da Universidade York de Toronto, no Canadá, defende que o uso regular de duas línguas pode retardar a manifestação dos sintomas da doença de Alzheimer. A cientista estuda há décadas as diferenças de funcionamento cognitivo entre pessoas monolingues e bilingues. E explica que quando, com a sua equipa, olharam para os registos médicos de 400 doentes com Alzheimer, descobriram que, em média, os sintomas surgiam nos doentes bilingues cinco a seis anos mais tarde. Para beneficiar do efeito, salienta, "é preciso utilizar constantemente ambas as línguas".
Conclusão incontornável: viva o bilinguismo!
notícia retirada do Jornal O Público, de 7 de Junho de 2011
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