Para o CNL 2011/2012, chegaram à Biblioteca os seguintes livros:
A Ilha das Trevas
de José Rodrigues dos Santos
Edição/reimpressão: 2007
Páginas: 356
Editor: Gradiva Publicações
ISBN: 9789896161729
Sinopse:
Paulino da Conceição é um timorense com um terrível segredo. Assistiu, juntamente com a família, à saída dos portugueses de Timor-Leste e a todos os acontecimentos que se seguiram, tornando-se um mero peão nas circunstâncias que mediaram a invasão indonésia de 1975 e o referendo de 1999 que deu a independência ao país.
Só há uma pessoa a quem Paulino pode confessar o seu segredo - mas terá coragem para o fazer?
A vida e tragédia de uma família timorense serve de ponto de partida para aquele que é o romance de estreia de José Rodrigues dos Santos, precursor de grandes êxitos como A Filha do Capitão, O Codex 632 e A Fórmula de Deus.
Um romance pungente onde a ficção se mistura com o real para expor, num ritmo dramático, poderoso e intenso, a trágica verdade que só a criação literária, quando aliada à narrativa histórica, consegue revelar.
O velho que lia romances de amor
de Luis Sepúlveda
Edição/reimpressão: 2011
Páginas: 128
Editor: Porto Editora
ISBN: 978-972-0-04187-6
Sinopse:
Antonio José Bolívar Proaño vive em El Idilio, um lugar remoto na região amazónica dos índios shuar, com quem aprendeu a conhecer a selva e as suas leis, a respeitar os animais que a povoam, mas também a caçar e descobrir os trilhos mais indecifráveis.
Um certo dia resolve começar a ler, com paixão, os romances de amor que, duas vezes por ano, lhe leva o dentista Rubicundo Loachamín, para ocupar as solitárias noites equatoriais da sua velhice anunciada. Com eles, procura alhear-se da fanfarronice estúpida desses "gringos" e garimpeiros que julgam dominar a selva porque chegam armados até aos dentes, mas que não sabem enfrentar uma fera a quem mataram as crias.
Descrito numa linguagem cristalina e enxuta, as aventuras e emoções do velho Bolívar Proaño há muito conquistaram o coração de milhões de leitores em todo o mundo, transformando o romance de Luis Sepúlveda num "clássico" da literatura latino-americana.
E já existe, na Biblioteca:
O Principezinho
de Antoine de Saint-Exupéry
Edição/reimpressão: 2001
Páginas: 96
Editor: Editorial Presença
ISBN: 9789722328296
Antoine de Saint-Exupéry publicou pela primeira vez «O Principezinho» em 1943, quando recuperava de ferimentos de guerra em Nova Iorque, um ano antes do seu avião Lockheed P-38 ter sido dado como desaparecido sobre o Mar Mediterrâneo, durante uma missão de reconhecimento. Mais de meio século depois, a sua fábula sobre o amor e a solidão não perdeu nenhuma da sua força, muito pelo contrário: este livro que se transformou numa das obras mais amadas e admiradas do nosso tempo, é na verdade de alcance intemporal, podendo ser inspirador para leitores de todas as idades e de todas as culturas.
O narrador da obra é um piloto com um avião avariado no deserto do Sahara, que, tenta desesperadamente, reparar os danos causados no seu aparelho. Um belo dia os seus esforços são interrompidos devido à aparição de um pequeno príncipe, que lhe pede que desenhe uma ovelha. Perante um domínio tão misterioso, o piloto não se atreveu a desobedecer e, por muito absurdo que pareça - a mais de mil milhas das próximas regiões habitadas e correndo perigo de vida - pegou num pedaço de papel e numa caneta e fez o que o principezinho tinha pedido. E assim tem início um diálogo que expande a imaginação do narrador para todo o género de infantis e surpreendentes direcções. «O Principezinho» conta a sua viagem de planeta em planeta, cada um sendo um pequeno mundo povoado com um único adulto. Esta maravilhosa sequência criativa evoca não apenas os grandes contos de fadas de todos os tempos, como também o extravagante «Cidades Invisíveis» de Ítalo Calvino. Uma história terna que apresenta uma exposição sentida sobre a tristeza e a solidão, dotada de uma filosofia ansiosa e poética, que revela algumas reflexões sobre o que de facto são os valores da vida.
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