(...) São 33 os países (ou regiões) que desempenham acima do ponto médio da escala PIRLS (500 pontos) e são 12 aqueles cujo desempenho é inferior a 500 pontos. A pontuação máxima foi de 571 pontos (Hong Kong) e a pontuação mínima de 310 pontos (Marrocos). Os países que têm melhor desempenho são Hong Kong, Federação Russa, Finlândia e Singapura (cf. Figura 1). Depois destes quatro países do topo da tabela, que se destacam em quase 10 pontos do quinto país da lista, são sete os que têm um desempenho superior a 550 pontos: Irlanda do Norte (558), Estados Unidos da América (556), Dinamarca (554), Croácia (553), Taipé Chinesa (553), Irlanda (552) e Inglaterra (552) (...).
(...) Portugal participou apenas em 2011 pelo que não figura na análise das tendências ao longo dos três ciclos do estudo. (...)
(...) A
avaliação em leitura feita pelo PIRLS é suportada por uma framework que
contempla finalidades e processos de compreensão da leitura, para o 4.º
ano. São duas finalidades abrangentes da leitura: literária - ler como experiência literária e informativa
- ler para adquirir e utilizar informação. Estas finalidades são
cruzadas na análise do desempenho dos alunos com os principais processos
de compreensão da leitura – Reter e fazer inferências diretas e Interpretar e integrar e avaliar. (...)
O PIRLS
estabeleceu 4 níveis de desempenho a partir das seguintes benchmarks:
Advanced international benchmark (625), High international benchmark
(550), Intermediate international benchmark (475), and Low international
benchmark (400). Estes quatro pontos na escala internacional originaram
uma descrição de quatro níveis de desempenho (...)
Os quatro
países com melhor desempenho global – Hong Kong, Federação Russa,
Finlândia e Singapura-, juntamente com a Irlanda do Norte, a Inglaterra e
os Estados Unidos, são também os que têm uma distribuição mais elevada
pelos dois níveis superiores de benchmark: entre 17% e 24% dos seus
alunos alcançam o nível avançado e são entre 54% e 67% os alunos que
atingem o nível elevado (...).
Há 98% dos
alunos portugueses do 4.º ano que atingem o nível mais baixo de
benchmark (≥400 pontos), i.e., conseguem localizar e retirar informação
de diferentes partes de um texto, 84% alcançaram o nível intermédio, o
que significa que mais de 4/5 dos alunos portugueses são capazes de
fazer inferências diretas a partir de um texto, e 47% atingem o nível
elevado, que corresponde a serem capazes de fazer inferências e
interpretações baseando-se no texto; há 9% dos alunos que atingem o
nível avançado, o nível de maior complexidade da escala, que envolve
integrar ideias e informação para apresentar argumentos e explicações.
(...)
|via Rede Bibliotecas Escolares|
Muito interessante!
ResponderEliminarA leitura é uma competência transversal e devia ser "ensinada" pelos professores das diversas disciplinas, como de depreende dos descritores testados no PIRLS.
Olga Soares